14 de março de 2012

Balenciaga

Filho de um pescador e de uma costureira, Cristóbal Balenciaga, formou-se alfaiate na Espanha de 1918. Fugindo da Guerra Civil Espanhola, Balenciaga se estabeleceu na França e chamou atenção pelo jeito comedido e de poucas palavras. Nessa época a alta costura tinha representantes de cada lugar do mundo e não demorou muito para Cristóbal Balenciaga ser conhecido com “o espanhol”.


“A alta costura é como uma orquestra da qual apenas Balenciaga pode ser o maestro. Todo o resto de nós somos apenas músicos, seguindo as direções que ele nos dá”.  Christian Dior
   
“um verdadeiro costureiro, ele sim, sabia cortar tecidos e costurá-los com perfeição”. Todos os outros, incluindo a si própria, eram apenas desenhistas”. Coco Chanel


Balenciaga tinha um estilo único, caracterizado pela audácia de volumes, a pureza absoluta das linhas e o rigor arquitetônico. Ele era um perfeccionista.

Como as temporadas de desfiles sempre foram o foco das revistas de moda, Cristóbal resolveu lançar suas coleções dias depois dos desfiles oficiais, assim a atenção era voltada só para si, isso até o francês Hubert de Givenchy resolver fazer o mesmo.

Após a morte do estilista em março de 1972 a grife foi esquecida, depois de anos passando de mão em mão sem obter nenhum sucesso, a marca foi comprada pelo tradicional grupo Gucci em 2001, resgatando todo seu potencial. 

Curiosidade: Balenciaga também deu aulas de moda, inspirando outros estilistas como Oscar de la Renta, André Courrèges, Emanuel Ungaro e Hubert de Givenchy.


“Um costureiro deve ser um arquiteto no design, um escultor na forma, um pintor na cor, um músico na harmonia e um filósofo na medida”.  Cristóbal Balenciaga 

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